Seguidores

terça-feira, 28 de setembro de 2010

NASCER , MORRER E RENASCER !

Nascer, morrer, renascer

Por Marcello Pepe


Se pensarmos em quando estávamos dentro do ventre materno, envoltos e embebidos por um líquido que nos alimentava e nos bastava e um cordão umbilical que nos abastecia do oxigênio necessário para o desenvolvimento e manutenção de nossas funções vitais, podemos comparar este período de nove meses com algumas fases de nossas vidas.

Muitas verdades absolutas nos são enfiadas ‘goela abaixo’, formando nosso conjunto de realidades indiscutíveis. Paradigmas intransponíveis. O nosso meio, que é, ao mesmo tempo, nosso fator limitante, nos ensina que tentar algo novo, fugir do lugar comum, pode ser perigoso. Aliás, sempre foi assim, não há de ser diferente agora...

Precisamos aceitar que nossa vida, tal como é vivida, tem que chegar ao fim o quanto antes. Temos que compreender que, para se construir um prédio, temos que limpar o terreno. Temos que remover os conceitos antigos e pensarmos ‘fora da caixa’. Devemos buscar a morte, ah, sim!

Não uma última morte. Nada disso! Mas, sim, uma morte que se assemelha a uma metamorfose da alma. Para renascermos, precisamos nos desligar da vida que vivemos. Precisamos abdicar dos benefícios e das muletas morais nas quais vivemos nos apoiando.

Seria o mesmo que acontece com o bebê no ventre da mãe? Quando ele se sente preparado para deixar aquela vida confortável, morna, dependente, para assumir os riscos de atravessar o canal do futuro. De sair à força de um mundo ao outro, para, novamente, nascer. Nascer para uma nova vida em um novo ambiente.

Tal como fizemos quando bebês, quando decidirmos nascer, a coragem e a força nos serão dadas para conseguirmos tirar todo o líquido amniótico daquela vida anterior. Vomitar tudo que nos colocaram dentro por tanto tempo, mesmo que nos tenham sido úteis, mesmo que nos tenham alimentado, mesmo que nos tenham sustentado. Uma forte tosse, um vômito, lágrimas e soluços que se alternam e abrem caminho para que o ar invada nossos pulmões e abasteça nossa nova vida e traga uma nova esperança à nossa alma.

É doloroso. Machuca. Fere. Quanto maior a resistência pelo novo, maior a dor. Se não pode haver nova vida sem um nascimento e não pode haver nascimento sem uma morte, não poderá haver morte sem dor para aquele que associa sofrimento a ela.

Devemos, sim, buscar o aprendizado permanente, fruto de todas estas contínuas transformações.

Como não há ninguém sábio demais que não tenha algo a aprender, nem ignorante demais que não tenha nada a ensinar, em nossas muitas vidas, podemos ser os mestres e aprendizes da arte de viver. Eternos buscadores da perfeição.

Enquanto mestres, devemos saber a hora certa de conduzir o aprendiz pelas mãos, a hora de exigir, a hora de abandonar. O grande ensinamento pode estar em ouvir nossos seguidores e deixá-los ao comando da sua própria maestria.

Ensinar que precisamos morrer para podermos nascer novamente.
Ensinar que temos que fracassar para alcançarmos o sucesso.
Ensinar que, depois que tudo terminar, ainda assim, teremos muito tempo pela frente.

Muito tempo para nascer, morrer e renascer... várias vezes.

LETRA DO HINO NACIONAL BRASILEIRO

Letra do Hino Nacional Brasileiro
I
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

II
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!
Vocabulário (Glossário)

Plácidas: calmas, tranqüilas
Ipiranga: Rio onde às margens D.PedroI proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822
Brado: Grito
Retumbante: som que se espalha com barulho
Fúlgido: que brilha, cintilante
Penhor: garantia
Idolatrada: Cultuada, amada
Vívido: intenso
Formoso: lindo, belo
Límpido: puro, que não está poluído
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul
Resplandece: que brilha, iluminidada
Impávido: corajoso
Colosso: grande
Espelha: reflete
Gentil: Generoso, acolhedor
Fulguras: Brilhas, desponta com importância
Florão: flor de ouro
Garrida: Florida, enfeitada com flores
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: bandeira
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: arma primitiva de guerra, tacape

COMO A SIMPLICIDADE É UMA NOBREZA!

MÚSICA QUE CHICO XAVIER + GOSTOVA....SIMPLESMENTE DIVINA!

Lili (Hi Lili, hi lo)

Gal Costa

Composição: Deutsch/ Kaper - Versão: Haroldo Barbosa
Um passarinho me ensinou
Uma canção feliz
E quando solitário estou
Mais triste do que triste sou
Recordo o que ele me ensinou
Uma canção que diz:
Eu vivo a vida cantando
Hi, Lili, hi, Lili, hi lo
Por isso sempre contente estou
O que passou, passou
O mundo gira depressa
E nessas voltas eu vou
Cantando a canção tão feliz que diz
Hi, Lili, hi, Lili, hi lo
Por isso é que sempre contente estou
Hi, Lili, hi, Lili, hi lo

UMA DAS MAIS BELAS CANÇÕES POP BRASILEIRAS DA ATUALIDADE 2010

Pra Você Guardei o Amor

Nando Reis

Composição: Nando Reis
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar